Por que inglês? Eis aí algo que me perguntei várias vezes enquanto aluna da graduação de Letras Português/Inglês.
Nunca fui adepta da língua como escolha profissional. Não cogitava mesmo ser professora de L.E., ingressei em Letras justamente pra ensinar a língua portuguesa e suas literaturas.
Mas é a vida, não é? Não brinca em serviço. Ou brinca?
O inglês foi se concretizando na minha vida profissional, se desenhando no meu dia a dia e, depois de dois anos em Sala de Aula atuando exclusivamente com o ensino moderno de idioma inglês (ELT), devo finalmente afirmar que eu não poderia ter feito melhor escolha.
Esse caminho foi escolhido devagar, reunindo metas, conhecendo as possibilidades, desenhando as partes. E nessa abordagem whole-to-part, tudo começou a fazer sentido e a abordagem part-to-whole fez morada na minha prática.
Então: Ensinar língua inglesa, numa cidade pequena, no interior da Paraíba é utopia? Não. Não é Utopia. É possível, é bonito, vale muito à pena.
Então: Ensinar língua inglesa, numa cidade pequena, no interior da Paraíba é utopia? Não. Não é Utopia. É possível, é bonito, vale muito à pena.
Porém, quer saber? Angústia é o sentimento que experimentamos quando sabemos da nossa "Infinita possibilidade de ser-capaz-de" (KIERKEGAARD, O Conceito de Angústia, 2010. pag. 48)
Portanto, vamos seguir sendo-capazes-de, até conseguirmos completamente.
Jessiely Soares é Graduanda em Letras com habilitação em Língua Inglesa e Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual da Paraiba, além de professora de Língua Inglesa na Rede Municipal de Educação e de Ensino Infantil na Rede Particular de Ensino

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